sexta-feira, 20 de julho de 2012

Nilo: o Egito


O Rio Nilo é considerado o rio mais longo do planeta e corta o país no sentido norte-sul. A sua fertilidade possibilitou a fixação de povos nômades em uma das regiões mais áridas da Terra. Quando havia cheias, as águas cobriam as margens e na volta do nível normal, uma grossa camada de limo fertilizante era deixada, portanto os camponeses iniciavam suas plantações graças ao terreno rico e fertilizado. 
O povo egípcio aprendeu a se utilizar das cheias e por meio de obras hidráulicas, realizava a drenagem dos pântanos e distribuía a água por meio de diques e canais, desenvolvendo-se uma economia baseada na irrigação. Por cultivarem diversas frutas e legumes, por criarem animais e além de garantir a sobrevivência das pessoas, o Nilo passou a ser reverenciado pelos egípcios como uma divindade protetora e suas cheias como bênção divina. 


UMA SOCIEDADE DIVERSIFICADA 

O Egito foi marcado pela rígida divisão social, como podem ver na imagem abaixo:


Na base da pirâmide estavam os escravos além de um grande número de trabalhadores que prestavam serviços a comunidade. Com o tempo, a sociedade ficou mais diversificada, abrangendo comerciantes, artesãos, construtores, soldados, funcionários públicos, escribas, sacerdotes e pessoas de muitas outras profissões. 
  • Os camponeses: eram a maioria população. Em geral eram trabalhadores independentes, que prestavam serviço nas propriedades agrícolas e recebiam como salário uma pequena parte da colheita. Não eram escravos, portanto não pertenciam a ninguém. Viviam em casas de madeira, bairro e papiro. Também prestavam serviços ao faraó. 
  • Os escravos: eram os mais explorados e eram geralmente estrangeiros prisioneiros de guerras. 
  • Os sacerdotes e sacerdotisas: eram respeitados pelo conhecimento e por sua mediana relação dos homens com os deuses. Eram responsáveis pela administração dos templos e de escolas nas quais os médicos, escribas e outros profissionais obtinham seus conhecimentos. Serviam as divindades, porém suas funções não eram somente religiosas, mas também sociais, políticas e econômicas. 
  • Os soldados: exercia uma profissão de prestígio. Quando serviam diretamente ao chefe de Estado, por um longo período de tempo, eram recompensados com outro, terras e altos cargos. 
  • O escriba: chamado também como escrivão profissional. Estava entre os poucos que sabia ler, escrever e contar. Controlava a cobrança dos impostos, valor de todas as propriedades, contagem de número de trabalhadores do reino, organização das leis, fiscalização das atividades econômicas entre outras atividades. 
  • O funcionário público: era importante da administração da sociedade. Era responsável pela arrecadação dos impostos, chefiava a polícia, fiscalizava as construções e administrava as obras públicas. 
  • Os artesãos: produziam lanças, arcos e escudos para as tropas que combatiam as guerras. Fabricavam também objetos, como vasos de cerâmica, cestos, sandálias, perucas, tecidos, barcos fluviais, estátuas, joias, esculturas, quadros e objetos destinados a enfeitas as tumbas. 
  • O faraó: se encontra no topo da estrutura social. Assessorado pelos funcionários públicos, pelos altos militares e pelos escribas, o faraó fiscalizava as obras públicas e comandava o exército. Exercia também funções religiosas. 




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