segunda-feira, 27 de agosto de 2012


O mundo grego

A Hélade, território dos antigos gregos abrangia o sul dos Bálcãs, a Península do Peloponeso e as Ilhas do Mar Egeu. Também foram fundadas colônias na costa da Ásia Menor e na Sicília e no sul da Península Itálica, região conhecida como Magna Grécia. Seu primeiro pólo cultural foi a Ilha de Creta, a maior do Egeu. A civilização cretense floresceu entre 2000 e 1400 a.C. Nesse período, Creta dominou o comércio marítimo no Mediterrâneo e estendeu sua influência à Grécia Continental.
Sabemos pouco sobre como se organizava sua sociedade, mas é certo que palácios tinham uma grande importância. Os arqueólogos descobriram suas ruínas em Cnossos, Faísto e Malia. O palácio era o centro da vida econômica e política. Era lugar de residência de um rei, que governava com auxilio de funcionários e de uma nobreza. Os palácios tinham armazéns para guardar os produtos agrícolas entregues como tributos por uma população de camponeses. Nos arquivos palacianos foram encontradas tabuinhas de cerâmica com uma escrita ainda não decifrada, mas talvez utiliza para contabilizar os bens do soberano. À diferença dos palácios encontrados no Oriente Próximo, aqueles de Creta na eram circundados por muralhas, indicando a falta de necessidade de proteção contra invasores externos.
Muitos elementos sugerem que sua religião tinha como base  o culto à Grande-Mãe, deusa da fertilidade, considerada a mãe de todos os seres vivos. Segundo alguns especialistas, a preponderância feminina na religião estaria associada a uma organização social semelhante ao sistema matriarcal. Outros, porem, acreditam que os dados iconográficos – pinturas encontradas em cerâmicas – não são suficientes para fundamentar essa interpretação, uma vez que nem sempre é fácil distinguir as representações divinas e as imagens de sacerdotes, sacerdotisas e adoradores.

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