terça-feira, 14 de agosto de 2012

Persas

A hegemonia política de Ciro foi reforçada por meio de uma política de respeito às diferenças culturais e religiosas dos povos conquistados. Como resultado, Cambises, filho e sucessor de Cito, herdou um império rico e um exérciyo poderosos. Ele deu continuidade ao expansionismo persa, conquistando o Egito na BATALHA DE PELUSA. Com a morte de Cambises, sem herdeiros, o trono persa foi entregue a Dario I, considerado um grande estadista, responsável pelo apogeu do Império Persa.


  • Uma moderna forma de administrar
Para governar domínios tão extensos, Dario empreendeu uma ampla reorganização político-administrativa e criou um sistema eficiente de administração pública. O império foi divido em províncias chamadas Satrapias, dirigidas por governadores, que pagavam ao Estado impostos à riqueza da província. Dario criou também um serviço de informações, formado por funcionários de sua confiança conhecidos como "Olhos e Ouvidos do Rei", para fiscalizar as ações dos satrapias. 
O sistema de impostos foi unificado com a criação da moeda de ouro, chamada de dárico, tida como a primeira unidade monetária internacional. 
Para efetivar o contato entre as províncias, Dario organizou um funcional sistema de correios e pavimentou uma ampla rede de estradas ligando as grandes cidades como Pasárgada, Susa e Persépolis. 
Apoiado no seu poderoso exército, Dario I e depois seu filho tentaram subjugar as coônias gregas da Ásia Menor. Foi essa a origem das chamadas GUERRAS GRECO-PÉRSICAS, entre os persas e as cidades-Estado do mundo grego, enfraquecendo o Império Persa, ate sua total submissão, com a derrota de Dario III, o último imperador. 

  • Zoroastrismo: o bem versus o mal
Na religião, a cultura persa mostrou sua originalidade, basicamente devido 1a influência reforadora do profeta Zoroastro. Os principios pregador por esse profeta estão contidos no Zend Avesta, livro sagrado dos antigos persas. Sua doutrina, negava a magia, o politeísmo e os sacrifícios de sangue. Em vez dessas práticas, o zoroastrismo enfatizava a capacidade de os indivíduos optarem entre o bem e o mal. Zoroastro e seus seguidores ensinavam a crença em AHURA-MAZDA, o deus do bem, da luz, da justiça e da sabedoria. Mas além dele havia também ARIMÃ, o espírito das trevas. As pessoas tinham liberdade de escolher entre os dois. 


Representação de Ahura-Mazda, o deus do bem. 

Representação do Arimã em forma do Diabo, espírito das trevas.

Para ser aceito pelo espírito do bem, cada indivíduo tinha que dizer sempre a verdade e ser bom para os outros. A recompensa por esse comportamento era a vida eterna no Paraíso. Aos seguidores do espírito do mal, estava reservado o inferno, uma vida de tormentos. Hoje, essa religião ética e dualista está presente na Índia. 

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